Criada pelos jornalistas e diretores criativos Allex Colontonio + André Rodrigues (conhecidos como os @decornautas no Instagram), a revista colecionável POP-SE acaba de arrebatar prêmios que incluem o troféu Pini: mais do que um prêmio, a comenda é considerada uma chancela de excelência. Trata-se do reconhecimento máximo aos talentos que, ano após ano, redefinem a indústria gráfica. Estabelecido como a principal premiação do setor gráfico brasileiro e uma das mais importantes do mundo, o Pini é um evento tradicional que recebe anualmente centenas de empresas e milhares de trabalhos inscritos. São mais de 60 categorias de produtos com premiações destinadas aos profissionais e veículos que atuam na indústria gráfica impressa. O troféu é comparado ao “Oscar” do setor. Além das premiações, a fotografia de Elza Soares na capa de POP-SE foi projetada no telão mais disputado do planeta: a Times Square, em Nova York.
Mapeada internacionalmente pela Monocle, que é atualmente a publicação mais influente do planeta, POPSE foi considerada por eles “uma resposta adequada ao conservadorismo, com cores, posicionamento e qualidade”. Acesse o site www.pop-se.com, siga as contas @pop_se e @decornautas e descubra uma abordagem nova em arquitetura, design, arte, lifestyle e cultura pop em geral.
Alvo na mira e à prova de likes, Adriane Galisteu vira meio século de vida, revela a pele que habita e entrega seu coração embrulhado entre sakuras e armaduras invisíveis à POP-SE em ensaio-entrevista que é uma ode à liberdade de ser o que se quiser em qualquer tempo, a todo momento.
“Não achei gostoso fazer 50 anos pela idade cronológica, mas sim pela maturidade. A gente descobre que não importa a idade: o que importa é como você chega nela. Esse é o grande barato da vida. Não importa se é aos 50, 60, 70, 80 – o que importa é como você chega lá”, conta.
Mulher naturalíssima, Galisteu mantém o mesmo viço e, embora rechace o etarismo assim como nós, imprime na pele o viço da juventude num shooting fotográfico orgânico, sem intervenções de photoshop ou inteligência artificial (por sinal, uma das discussões que levantamos no conteúdo intenso da POP-SE), com pouca roupa e muito estilo, coberta em pinturas de flores de cerejeira pintadas à mão e em tempo real sobre seu corpo em clima bem “Cherry Baby”, evocando a filosofia japonesa auspiciosa representada pelas sakuras.
“Carrego em mim histórias e memórias, cresci numa geração em que para trabalhar neste mercado a mulher precisava cumprir uma série de requisitos físicos que não foram inventados por nós. Não se falava nada sobre body positivity. Eu acho esses movimentos libertários fundamentais, embora eu siga em guerra, por exemplo, com meus cabelos brancos”, confessa. Com 402 páginas impressas em papel de gramatura espessa e com acabamento soft touch na capa (textura que remete ao toque da pele humana), POP-SE é publicada e editada de maneira independente pelos jornalistas e diretores criativos Allex Colontonio e André Rodrigues. Atualmente, é a revista impressa mais premiada do Brasil (tricampeã Pini, bicampeã Prêmio Paulista), além de acumular honrarias internacionais disputadíssimas como a Bienal Latino-Americana de Design Gráfico (melhor revista) e a Society of Publication Designers (melhor capa).
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Sobre a POP-SE:
O impresso ainda vive! Na era da digitalização, POP-SE, revista bimestral de arte, lifestyle, arquitetura e design, continua sua jornada com cara, conteúdo e atitude de livro de arte, estampado em quase 500 páginas. Pura resistência! Premiadíssima pela peça gráfica de alta performance, reúne conteúdos inspiradores que enaltecem a fotografia e os textos literários.
Nesta edição, a inteligência artificial e seu impacto no universo das artes e da casa dá o tom. Alguns drops do que você vai encontrar:
Adriane Galisteu, nua, aos 50 anos, em pose sem retoques e acting totalmente anti-etarismo, rasga a roupa – e o verbo!
Dos cenários orgânicos aos desenhos feitos à mão, passando pelos softwares de renderização até os assustadores simuladores de realidade como o Mid Journey, desfilamos ambientes futuristas que sinalizam novos caminhos para a arquitetura.
Mostramos Gal e Rita segundo outras lendas da MPB.
A arte botânica (e manufaturada) de Margaret Mee.
Um ensaio poético sobre o desconforto do design contemporâneo em assentos que tatuam a pele.
De Michael Jackson a Almodóvar, revisitamos os retratos mais antológicos do genial Greg Gorman.
Das pedreiras dos cânions nos andes chilenos a um convento abandonado no bairro paulistano do Ipiranga, ensaios artísticos autorais sob o tema “a pele que habito”.
O ensaio “No diafragma da arquitetura” rebobina a era analógica da fotografia em projetos de edifícios impactantes.
Em outra superprodução, a modelo Marina Dias também faz seu desfile anti-etarismo vestida com malhas metálicas.
Invadimos alguns prédios históricos de São Paulo que estão a caminho do retrofit para discutir a evolução das telecomunicações de um jeito poético. Um shooting espetacular protagonizado pelo modelo andrógino Goan Fragoso discute o gênero nas artes.
Em mais de 100 páginas, 10 casas para sonhar e se inspirar, do condomínio espanhol de Marcio Kogan ao refúgio de campo sob a grife Bernardes Arquitetura.
Uma pequena antologia do móvel brasileiro, que ganha cada vez mais status – e preço – de obra de arte.
POP-SE já nas bancas!