No último sábado, Brasil e Uruguai se enfrentaram pela Copa América no Allegiant Stadium, em Nevada, nos Estados Unidos. Em um confronto marcado por muitas faltas e confusões, as seleções empataram por 0 a 0 no tempo regular.
A partida começou tensa, com muitas divididas no meio-campo e poucas chances claras de gol. O atacante Endrick, substituto de Vinicius Junior, foi o alvo principal da marcação uruguaia, sofrendo faltas constantes.
O árbitro argentino Dario Herrera irritou os brasileiros por não punir com cartões a violência dos uruguaios. A melhor oportunidade do Brasil na primeira etapa veio com Raphinha, que parou nas mãos do goleiro Rochet. Pelo lado uruguaio, Darwin Núñez perdeu uma cabeçada livre de marcação.
O segundo tempo trouxe um pouco mais emoção, especialmente por conta da expulsão de Nández aos 28 minutos, após revisão do VAR por uma entrada dura em Rodrygo. Com um jogador a mais, o Brasil pressionou, mas esbarrou na falta de criatividade do seu meio campo e na eficiência defensiva uruguaia. Mesmo com a vantagem numérica, o time de Dorival Jr não conseguiu furar o bloqueio adversário.
Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Rochet. Éder Militão e Douglas Luiz desperdiçaram suas cobranças, enquanto o Uruguai converteu quatro das cinco tentativas. Alisson até defendeu um pênalti de José Giménez, mas não foi suficiente para evitar a eliminação brasileira. Com a vitória por 4 a 2, os uruguaios garantiram vaga na semifinal e aumentaram o jejum de títulos do Brasil.
A ausência de Vinicius Junior, suspenso, foi sentida, a equipe Brasileira não teve a mesma postura ofensiva principalmente pelo lado esquerdo do ataque. A Copa América continua, e O Uruguai avança para a semifinal, onde enfrentará a Colômbia.