Caos na Arbitragem

Nem começou o Brasileirão e a arbitragem já tá no centro das atenções. Depois de só duas rodadas, a bronca é geral: erro atrás de erro, polêmicas no VAR e juizão confuso. Foi assim nos jogos entre Corinthians e Vasco, Inter e Cruzeiro, Atlético-MG e São Paulo, além de Sport e Palmeiras.

Tudo isso aconteceu logo depois da CBF e do presidente Ednaldo Rodrigues prometerem melhorar a arbitragem. Mas, pelo jeito, a tal melhora ficou só no papo.

No sábado (5), o Corinthians meteu 3 a 0 no Vasco na Neo Química Arena, mas o jogo foi cheio de reclamações. Dois gols do Timão foram anulados, e teve uma falta feia no Depay que o juiz ignorou. O técnico Ramón Díaz se revoltou e acabou expulso.

No domingo (6), a confusão continuou. No Mineirão, Atlético-MG e São Paulo empataram sem gols, mas o destaque foi o festival de cartões. Zubeldía, técnico do Tricolor, foi expulso por reclamar de uma entrada forte de Lyanco, que já tinha amarelo. Depois, Calleri acertou uma cotovelada e também foi pro chuveiro. No final, até o Lyanco foi expulso.



Em Porto Alegre, o Inter bateu o Cruzeiro fácil, mas a expulsão de Jonathan Jesus logo no começo irritou os mineiros. O juiz entendeu que era chance clara de gol e deu vermelho direto, sem nem chamar o VAR pra conferir.

Mas o auge da polêmica foi no Recife. O Sport empatava com o Palmeiras até que, aos 46 do segundo tempo, o árbitro Bruno Arleu marcou um pênalti duvidoso em Raphael Veiga. Piquerez bateu e virou o jogo. Nem o VAR apareceu. A revolta foi tanta que até o ex-goleiro Marcos, ídolo do Verdão, criticou: “Prefiro empatar do que ganhar com um pênalti desse. É constrangedor.”

Com tanta lambança, a arbitragem virou o principal assunto do campeonato. E olha que só estamos na segunda rodada.