Por Thiago Boavida
Atualmente, a cidade de São Paulo oferece aplicação de primeira dose, segunda dose e dose adicional da vacina contra a Covid-19. Crianças de 5 a 11 anos já podem ser imunizadas nos postos de vacinação, sempre acompanhadas por um responsável adulto. Já a dose de reforço está disponível para os adultos que receberam a segunda dose há pelo menos quatro meses.
À medida que a campanha de vacinação antiCovid avança na cidade de São Paulo, contudo, muitas dúvidas sobre a imunização seguem entre os cidadãos. Com a colaboração técnica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) responde algumas dessas perguntas.
1. Qual a importância da dose adicional da vacina contra a Covid-19?
Com a circulação da nova variante ômicron e seu maior risco de infecção observou-se uma queda dos anticorpos com o passar do tempo após as doses. A aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 promove o aumento de produção de anticorpos neutralizantes que são essenciais para evitar o agravamento ou morte pelo vírus.
2. As vacinas são seguras?
Todas as vacinas utilizadas demonstram um bom perfil de segurança, tanto nos estudos de fase 3 que subsidiaram a aprovação pelas agências regulatórias internacionais e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, assim como no acompanhamento da fase 4 (pós implementação populacional).
3. Quem está infectado com Covid-19 pode receber a vacina?
Quem foi infectado com a Covid-19 deve aguardar o período de quatro semanas após o resultado positivo ou início dos sintomas para receber a vacina antiCovid.
4. Quem testou positivo para Covid-19 tem que fazer quanto tempo de isolamento?
Quem está infectado com a Covid-19 deve permanecer em isolamento por sete dias, sendo que até o décimo dia devem ser adotadas medidas adicionais de segurança, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.
O tempo de isolamento pode ser reduzido na seguinte situação:
No 5º dia após início dos sintomas ou diagnóstico laboratorial: se a pessoa não apresentar sintomas respiratórios e febre por um período de 24 horas, sem uso de antitérmico, poderá realizar o teste (antígeno ou RT-PCR). Caso obtenha resultado negativo, o cidadão poderá ser liberado do isolamento, mantendo as medidas adicionais de segurança até o 10º dia.
Em contrapartida, o tempo de isolamento deve ser estendido nas seguintes situações:
No 7º dia após início dos sintomas ou diagnóstico laboratorial: em caso de persistência dos sintomas compatíveis com síndrome gripal, a pessoa deverá manter o isolamento até o 10º dia.
Cidadão com resultado de teste (antígeno ou RT–PCR) positivo no 5º dia após início dos sintomas ou diagnóstico laboratorial: deverá manter o isolamento até o 10º dia.
Vale lembrar que infectados assintomáticos também devem cumprir o período de isolamento, seguindo as mesmas regras.
Foto: Divulgação/Prefeitura de São Paulo