Ludmilla usou as redes sociais neste 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra, para desabafar sobre ataques racistas sofridos nas redes sociais.
Em publicação no Instagram, a cantora de 28 anos compartilhou a imagem de seu punho cerrado como símbolo de resistência da comunidade preta e falou da exaustão em rebater ofensas de cunho racial.
“Mais um dia da Consciência Negra no Brasil, mais um ano em que, na teoria, o mês de novembro faz com que o mundo nos olhe e ouça mais. Acontece que, na prática, veio à tona, nos últimos dias, um recorte do racismo que sofro em minha rotina, principalmente depois que me tornei artista”, iniciou.
“Um ódio gratuito jogado em mim por perfis racistas “vestidos” de fãs, que nem de longe lembram o público que gosta de música de verdade. Minha equipe jurídica já está em ação para identificar os responsáveis por esta enxurrada de ataques, assim como a equipe da plataforma, que já foi acionada e já excluiu os posts denunciados”, completou.
A artista ainda diz que o dia não é de celebração em meio à luta contra a discriminação racial. “Não dá mais para eu ter que responder por algo que fizeram comigo. Quem tem que falar ou mostrar a cara é quem faz isso, assim, impunimente.
Exausta é pouco, mas não vou recuar – continuarei existindo e brilhando, doa a quem doer – e mais uma vez deixo aqui registrado: não há o que celebrar no dia 20 de novembro”.