Infelizmente estamos irmandados da importância da pauta socioeconômica em nosso país, os temas da defesa do meio ambiente e geração de renda com sustentabilidade são assuntos secundários ou seja, negligenciados pela nossa atual politica.
Devemos tomar consciência com assuntos relacionados a sustentabilidade com mais precisão e agilidade pois a corrida é contra o tempo. e mais do que isso, a preservação do meio ambiente é a chave para que as futuras gerações possam viver num mundo melhor. Não precisa ser cientista, nem ter conhecimento vasto.
“Todo mundo pode ser um pouco ativista, participar dos movimentos compartilhar, apoiar e conhecer os trabalhos alinhados ao meio ambiente em sua região”, afirma. Patrícia Vedrano, embaixadora do projeto “O futuro é agora”
O governo brasileiro segue na contramão das políticas públicas de água e meio ambiente que a sociedade vem construindo desde a Constituição Cidadã de 1988. Por meio de reforma administrativa, retirou a Agência Nacional de Águas, voltada para a condução da Política Nacional de Recursos Hídricos, do Ministério do Meio Ambiente
O acesso à água limpa é um direito humano ainda muito distante da realidade no Brasil. Embora o país detenha 12% da água doce do planeta, sua distribuição é desequilibrada no território nacional e as áreas mais adensadas e urbanizadas têm menor disponibilidade hídrica. A poluição dos rios, mananciais e aquíferos agrava essa situação e faz que a escassez afete regiões que têm grandes rios e água em abundância, mas imprópria para uso por conta da degradação e da precária qualidade à água no Brasil
O Brasil reconhece na Constituição Federal de 1988 diversos direitos humanos. Em 2010, em meio a Assembleia Geral da ONU, reconheceu o direito humano à água. Contudo a água enquanto direito humano ainda não possui caráter vinculativo com a legislação interna no Brasil. Na prática, isso significa que o Brasil reconhece e entende a água enquanto direito humano, mas que legalmente ainda não aplica esse direito. Há em tramitação no Congresso Nacional e no Senado Federal Projetos de Emenda à Constituição que visam regulamentar esse direito.
“Com empatia, equilíbrio por meio da tolerância e compreensão, para que todos possam fazer mudanças internas e contribuir decisivamente para a construção de uma sociedade ambientalmente saudável, justa, de inclusão social equidade e cuidando da nossa casa comum, nosso planeta Terra.”
Patricia Vedrano é empresária, sócia ambientalista do setor de medição de água, gás e energia renovável. foi diretora de novos negócios do IDS Instituto de desenvolvimento sustentável) sediada em Brasília-DF embaixadora do movimento “O futuro é agora” e também Candidata a Deputada Federal pelo Partido Verde por São Paulo na eleições 2022.