Barrada pela Globo, Marília Mendonça foi proibida de fazer documentário na Netflix em vida

Por Thiago Boavida

A cantora Marilia Mendonça morreu sem realizar um dos seus maiores desejos em vida: Protagonizar um documentário que relataria sua trajetória e o empoderamento feminino na música sertaneja.

Marília Mendonça foi proibida de fazer o documentário que contaria sua trajetória por causa de um contrato milionário que estava em vigor com a Globoplay que envolvia o lançamento do projeto “Todos os Cantos”, que aconteceria em todas as capitais do Brasil, mas acabou sendo interrompido em função da tragédia que tirou a vida da cantora sertaneja em novembro passado.

Segundo informações publicadas pelo site Movimento Country em maio do ano passado, a Netflix, maior plataforma de streaming do mundo, estaria interessada em contar a história e a trajetória da cantora Marília Mendonça. A série contaria todos os detalhes da carreira que projetou a cantora como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, e empoderou as mulheres na música sertaneja e fora dela.

O projeto só não foi adiante na ocasião, porque a mãe do pequeno Leo, que completou 2 anos de idade em dezembro, tinha um contrato com a Som Livre e a Globoplay para a continuidade do projeto “Todos os Cantos”, que a sertaneja iria se apresentar nas capitais que ainda faltavam participar do projeto.

De acordo com os levantamentos feitos na época, a Netflix teria oferecido R$23 milhões pelo direito de uso da história da cantora. Na ocasião, a assessoria da sertaneja desmentiu a informação, que foi confirmada na última semana pelo ex empresário da cantora Wander Oliveira, que confirmou que a cantora já tinha assinado o contrato para produzir uma série com o streaming.

“Ela adorava ver Netflix com as amigas”, declarou Wander Oliveira em entrevista à revista Piauí.

De acordo com a publicação, a série contará em nove capítulos a história de superação, a infância pobre até o estrelato mundial.

Foto: Reprodução/Instagram