Cidade de SP tem aumento considerável de casos de síndrome gripal

Por Thiago Boavida

A cidade de São Paulo teve um aumento de considerável de pessoas com síndrome gripal nas últimas semanas, o que intensifica o temor sobre um surto do vírus Influenza na cidade semelhante ao que ocorre no Rio de Janeiro.

Em novembro, a cidade registrou um total de 111.949 atendimentos de pessoas com sintomas gripais – sendo 56.220 suspeitos de Covid-19. Já em novembro, apenas na primeira quinzena, já foram realizados 91.882 atendimentos com quadro respiratório (sendo 45.325 suspeitos de Covid-19).

Subida

De acordo com estes dados, calcula-se que a média diária de atendimentos de pessoas com sintomas gripais nas unidades de saúde municipais subiu 64% entre novembro e dezembro, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Com o aumento de casos, a pasta vai começar ainda nesta semana a realizar testes rápidos em suas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Prontos Atendimentos (PAs) e prontos-socorros, no setor de triagem, para identificar os casos positivos de Covid-19. Será realizada a testagem pelo método antígeno em pacientes com sintomas gripais.

Influenza

A secretaria informou que “segue monitorando o cenário epidemiológico das doenças virais no município, entre elas o vírus influenza”.

Esse monitoramento é feito analisando testes de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e em casos de síndrome gripal. Para isso, hospitais coletam amostras secreção nasal de pacientes com SRAG que estão internados em UTIs, ou Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAS), hospitais infantis e gerais fazem essas amostras, tanto público como privados.

Essas amostras são encaminhadas ao Laboratório de Saúde Pública do Instituto Adolfo Lutz, que identifica se de fato trata-se de influenza e também qual o tipo de vírus.

No dia 8/12, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que monitorava os casos de gripe no estado diariamente, e que não há necessidade de antecipar a campanha de vacinação contra a gripe, que só está prevista para começar a partir de abril de 2022.

Foto: SS/Governo do Estado de SP