Nesta quarta-feira (16), o apresentador Danilo Gentili se manifestou sobre a grave acusação de estupro feita por sua ex-assistente de palco, Juliana Oliveira, contra o colega Otávio Mesquita. Em um vídeo divulgado no Instagram, Gentili apresentouáudios e conversas telefônicas da equipe do programa, datados de 2020, onde Juliana revela sua decisão de comunicar o episódio como um crime sexual.
Segundo Gentili, no dia do ocorrido, Juliana expressou descontentamento, mas não formalizou uma denúncia na época. Ele relata que ela disse: “cara chato do caralho, desceu lá e me passou a mão”, interpretando essa advertência como uma queixa comum sobre Mesquita, a quem descreve como “velho chato, inconveniente”.
Contexto da Denúncia
Em 2020, após a repercussão da denúncia de Dani Calabresa contra Marcius Melhem, Juliana teria contatado Gentili por mensagem, afirmando que o que ocorreu durante uma gravação de 2016 no programa The Noite se tratava de um crime sexual. Gentili afirmou que se dispôs ao denunciante Otávio à polícia e ao departamento de compliance do SBT, mas que Juliana o teria desencorajado. Ele destacou que ofereceu suporte jurídico e financeiro, dizendo: “seja lá o que você quer fazer, vou te dar suporte”.
Gentili optou por não defender nem Mesquita, a quem chama de “inconveniente”, nem Juliana, mas sim a si mesmo, respondendo a acusações de omissão. “Tem muita incoerência no que ela diz, pelo menos ao meu respeito”, afirmou.
Versão de Juliana Oliveira
Na denúncia, Juliana alegou que durante uma gravação do programa The Noite no SBT, em 2016, Mesquita teria “passado a mão em suas partes íntimas e colocado sua cabeça no meio de suas pernas”. Juliana deixou o programa em 2024, após reuniões com a diretoria do SBT, e foi encaminhada ao departamento de compliance, mas acabou dispensada meses depois.
Resposta do SBT e de Mesquita
O SBT, em comunicado oficial, afirmou que tomaram “todas as providências que lhe competem” por meio de seu Departamento de Governança Corporativa. A situação continua a gerar repercussão nas redes sociais e na mídia, levantando discussões sobre assédio e abuso no ambiente de trabalho.