Procedimento estético é comum para corrigir problemas como excesso de pele e flacidez nas pálpebras, afirma o dr. Wendell Uguetto, um dos maiores cirurgiões plásticos do país
A ex-BBB e médica Laís Caldas, de 32 anos, recentemente passou por uma nova manutenção de sua blefaroplastia, procedimento cirúrgico que corrige problemas nas pálpebras, como excesso de pele, bolsas de gordura e flacidez. A cirurgia, realizada pela primeira vez em agosto de 2022, foi retomada devido à tendência natural de queda das pálpebras, como explicou a própria Laís: “Fiz blefaroplastia superior e inferior, sobrancelhas, correção de ptose dos olhos e laser de CO2 no rosto todo, pescoço e orelhas”, afirmou.
Noiva do também ex-BBB Gustavo Marsengo, Laís buscou a manutenção para tratar a ptose, popularmente conhecida como “olho caído”. O procedimento tem ganhado cada vez mais destaque, com pacientes de diversas idades e perfis interessados em corrigir imperfeições na região dos olhos.
Para esclarecer sobre a blefaroplastia, nossa equipe entrevistou o cirurgião plástico Dr. Wendell Uguetto, especialista no procedimento e membro do corpo clínico do hospital Abert Einstein. Ele destacou que a cirurgia é comum em pacientes que apresentam excesso de pele nas pálpebras, especialmente aqueles com pele clara ou com predisposição genética para a flacidez nessa área. “O que acontece é que a pele mais fina do nosso corpo é a pele da pálpebra, e pacientes clarinhos, caucasianos ou com tendência genética, geralmente necessitam dessa cirurgia mais cedo”, explicou Uguetto.
Segundo o especialista, a blefaroplastia envolve a remoção do excesso de pele e, quando necessário, bolsas de gordura e até o tratamento da musculatura. “Ela pode ser realizada na pálpebra superior ou em ambas, superior e inferior. No caso da Laís, foi feita apenas na pálpebra superior”, detalhou. Vale lembrar que não foi o dr. Wendell quem realizou a cirurgia de blefaroplastia da ex-BBB.
O cirurgião ainda ressaltou que, mesmo após o procedimento, a flacidez da pele pode voltar a ocorrer de maneira progressiva. “Com o tempo, a pele pode ceder novamente, mesmo que seja uma diferença mínima de um ou dois milímetros. Por isso, ela passou por um retoque, onde foi retirada uma fina camada de pele”, disse, ressaltando que a cicatriz fica praticamente imperceptível.
O caso de Laís Caldas reacende o debate sobre a busca por procedimentos estéticos, especialmente em regiões sensíveis como as pálpebras, e a importância de acompanhamento especializado para garantir resultados duradouros.